quinta-feira, 24 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Deixem-me estar aqui. Que também eu contemple,
um pouco, a natureza - o mar, nesta manhã,
o céu azul sem nuvens, de um e de outro a luz
onde se alonga a amarelada praia.
Deixem-me estar aqui. Que eu pense que isto vejo
(não é o que vi um instante, quando aqui parei?).
Tudo isto só - e não, também aqui, visões,
memórias, e os espectros do prazer antigo.
K. Kavafis
Cinzentos
Ao olhar uma opala meio cinzenta
lembrei-me de dois belos olhos cinzentos
que vi; haverá uns vinte anos
Durante um mês amamo-nos.
Foi-se embora depois creio para Esmirna,
para lá trabalhar, e nunca mais nos vimos.
Ter-se-ão desfeado - se vive - os olhos cinzentos;
ter-se-á estragado o belo rosto.
Memória minha, guarda-os tu tais como eram.
E, memória, o que podes deste meu amor,
o que podes traz-me de volta esta noite.
Konstandinos Kavafis
lembrei-me de dois belos olhos cinzentos
que vi; haverá uns vinte anos
Durante um mês amamo-nos.
Foi-se embora depois creio para Esmirna,
para lá trabalhar, e nunca mais nos vimos.
Ter-se-ão desfeado - se vive - os olhos cinzentos;
ter-se-á estragado o belo rosto.
Memória minha, guarda-os tu tais como eram.
E, memória, o que podes deste meu amor,
o que podes traz-me de volta esta noite.
Konstandinos Kavafis
domingo, 13 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
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