domingo, 30 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
domingo, 14 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Horizonte Vazio
Horizonte vazio em que nada resta
Dessa fabulosa festa
Que um dia te iluminou
As tuas linhas outrora foram fundas e vastas,
Mas hoje estão vazias e gastas
E foi o meu desejo que as gastou.
Era do pinhal verde que descia
A noite bailando em silenciosos passos,
E naquele pedaço de mar ao longe ardia
O chamamento infinito dos espaços.
Nos areais cantava a claridade.
E cada pinheiro continha
No irreprimível subir da sua linha
A explicação de toda a heroicidade.
Horizonte vazio, esqueleto do meu sonho.
Árvore morta sem fruto,
Em teu redor deponho
A solidão, o caos e o luto.
Sophia de Mello Breyner Andrensen
Dessa fabulosa festa
Que um dia te iluminou
As tuas linhas outrora foram fundas e vastas,
Mas hoje estão vazias e gastas
E foi o meu desejo que as gastou.
Era do pinhal verde que descia
A noite bailando em silenciosos passos,
E naquele pedaço de mar ao longe ardia
O chamamento infinito dos espaços.
Nos areais cantava a claridade.
E cada pinheiro continha
No irreprimível subir da sua linha
A explicação de toda a heroicidade.
Horizonte vazio, esqueleto do meu sonho.
Árvore morta sem fruto,
Em teu redor deponho
A solidão, o caos e o luto.
Sophia de Mello Breyner Andrensen
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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