Passei toda a manhã à tua espera
nenhuma hora te trouxe...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
E ao anoitecer
E ao anoitecer adquires nome de ilha ou
de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança
de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência, o amor, o abandono das
palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia
Al Berto
de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança
de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência, o amor, o abandono das
palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia
Al Berto
Quantas pessoas caminham na
minha direcção? Quantas me
descobrem por entre a multidão
e pousam os seus olhos inteiros
nos meus olhos? Podia acreditar
que entre elas está o homem que
trocaria comigo os dedos sobre a
mesa, uma palavra que fosse gomo
de laranja e poema, o corpo aceso
sob o lençol cansado de mais um
dia. Mas quantos destes rostos de
pedra que me cercam escondem o
seu pelas ruas desta tarde? Quantos
nomes de acaso e de silêncio terei
eu de escutar para descobrir o seu
no meu ouvido? Quantas pessoas
caminham contra mim?
Maria do Rosário Pedreira
minha direcção? Quantas me
descobrem por entre a multidão
e pousam os seus olhos inteiros
nos meus olhos? Podia acreditar
que entre elas está o homem que
trocaria comigo os dedos sobre a
mesa, uma palavra que fosse gomo
de laranja e poema, o corpo aceso
sob o lençol cansado de mais um
dia. Mas quantos destes rostos de
pedra que me cercam escondem o
seu pelas ruas desta tarde? Quantos
nomes de acaso e de silêncio terei
eu de escutar para descobrir o seu
no meu ouvido? Quantas pessoas
caminham contra mim?
Maria do Rosário Pedreira
Subscrever:
Mensagens (Atom)